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HIPOTIREOIDISMO

Introdução
Atualmente, causas, sintomas, diagnóstico e tratamento do hipotireoidismo são bem definidos. O distúrbio acomete 1% a 3% da população em geral e é considerado uma das queixas mais freqüentes nos consultórios de endocrinologia.
A tireóide é uma glândula situada na parte da frente do pescoço, abaixo do chamado "pomo de Adão". Tem formas comparadas à de escudo ou de borboleta, sendo facilmente palpável. É responsável pela produção dos hormônios tireoideanos T3 (triodotironina) e T4 (levotiroxina). Essas substâncias são transportadas pelo sangue para todas as partes do corpo, regulando o metabolismo. "Entre outras coisas, o metabolismo refere-se à maneira pela qual o organismo queima calorias, gorduras, açúcares e atua no trabalho muscular.
Os hormônios tireoideanos também afetam vários órgãos do corpo de maneiras específicas", explica a endocrinologista Ivana Maria Netto Victória, coordenadora do Serviço de Endocrinologia do Hospital Biocor de Belo Horizonte. Outro hormônio produzido pela tireóide é a calcitonina, que possui a função de regular o cálcio no corpo.
É caracterizado pela diminuição ou pela baixa produção dos hormônios T3 (triodotironina) e T4 (levotiroxina). Afeta cerca de 1% a 3% da população geral, sendo problema médico comum. É mais freqüente entre as mulheres, em uma proporção de 4 para 1 em relação aos homens. A faixa etária de maior incidência é de 40 a 60 anos.
Pesquisas estimam a existência de aproximadamente 5 milhões de brasileiros com hipotireoidismo. "A grande maioria não foi ainda diagnosticada", alerta a médica Ivana Victória. As causas mais comuns do hipotireoidismo são a inflamação crônica da tireóide (chamada tireoidite ou doença de Hashimoto), as manifestações pós-cirúrgicas (retirada parcial ou total da glândula) e as de decorrência de tratamentos prévios de glândula hiperativa.
A doença de Hashimoto tem traços genéticos e caracteriza-se pela produção exagerada de anticorpos pelo sistema imunológico que agridem a própria glândula. É uma doença auto-imune que provoca a diminuição da capacidade funcional da glândula.Uma causa comum em décadas passadas, mas rara nos dias de hoje, é deficiência de iodo no organismo (necessário para a produção dos hormônios tireoideanos).
Os produtores de sal são obrigados, por lei, a adicionar iodo ao produto industrializado. "É uma maneira barata e simples de repor o iodo e evitar o hipotireoidismo devido à sua deficiência", comenta a médica.
O hipotireoidismo pode também ser congênito (ocorrer em recém-nascidos). A prevalência é de 1 para cada 4 mil nascidos-vivos. A disfunção pode ser detectada precocemente, através do "Teste do Pezinho". Se não identificada até o terceiro mês de vida, pode levar ao retardo do desenvolvimento físico e mental dos bebês. A criança com "cretinismo" (como é chamado o mal) apresenta dificuldades para sugar o leite materno e tem a pele amarelada. Sinais e SintomasUm grande número de pessoas apresenta sintomas "vagos" de cansaço e desânimo. Muitos acabam atribuindo esses sinais, de forma errônea, ao avanço da idade.
Os sinais e sintomas mais comuns do hipotireoidismo são: fadiga, desânimo, movimentos lentos, discreto aumento de peso ou dificuldade para perdê-lo, sonolência diurna, intolerância ao frio, memória fraca, irregularidade menstrual (e em casos mais graves até infertilidade), dores, cãibras musculares, cabelos e pele secos, queda de cabelos, unhas fracas, prisão de ventre, depressão, irritabilidade, rosto e mãos inchados. "O número e a intensidade dos sintomas variam conforme a duração e o grau da deficiência hormonal da tireóide.
Algumas pessoas com hipotireoidismo podem não apresentar sintomas evidentes. Nesses casos, o diagnóstico dever ser realizado através de exames laboratoriais de rotina", explica. O aumento da tireóide (bócio ou papo) pode ser observado e detectado durante o exame clínico ou mesmo através da queixa do paciente de um "colarinho apertado".
CORAÇÃO: Diminuição dos batimentos cardíacos.
CÉREBRO: Dificuldade de concentração e depressão.
APARELHO DIGESTIVO: Constipação intestinal (prisão de ventre).
MÚSCULOS: Fraqueza, dor e fadiga.
RINS: Retenção de líquidos, levando à edema das pálpebras, principalmente pela manhã.
FÍGADO: Diminuição do metabolismo do colesterol com aumento dos seus níveis sangüíneos.
ÓRGÃOS REPRODUTIVOS: Alterações menstruais, abortos naturais e infertilidade.
PELE E CABELO: Queda de cabelos, ressecamento da pele.
OUTROS SINTOMAS: Apatia, reflexos lentos, discreto ganho de peso ou dificuldade de perdê-lo e dores articulares. Diagnóstico e Tratamento
O hipotireoidismo pode ser facilmente diagnosticado por meio de um exame de sangue e é tratável..
O teste identifica se há níveis baixos do hormônio T4 e níveis elevados do hormônio TSH. Essas dosagens podem ser complementadas com a determinação dos anticorpos contra a tireóide (anti-TPO e anti-tireoglobulina), o que identifica a ocorrência da doença de Hashimoto. O tratamento do hipotireoidismo consiste na reposição oral de hormônio específico (Levotiroxina-T4), uma vez ao dia, preferencialmente pela manhã em jejum. Esse medicamento repõe o hormônio que a glândula deixou de secretar. A dosagem deve ser individualizada. "É importante que o paciente receba a quantidade certa de hormônio", reforça a Dra. Ivana Victória.
Pesquisas recentes indicam que um excesso de hormônios tireoideanos pode causar perda excessiva de cálcio nos ossos, com risco aumentado para a osteoporose. "Sobretudo em pacientes com doenças cardíacas, a dosagem certa é extremamente importante. Mesmo uma dose pouco excessiva nesses pacientes pode aumentar o risco de arritmias ou piora de angina", alerta.
Mulheres que engravidam durante o tratamento podem ficar tranqüilas, já que o medicamento reproduz com precisão o hormônio secretado naturalmente pela própria glândula, quando não há disfunção. "É importante, consultar seu médico, já que a dosagem do T4 pode necessitar de ajuste durante a gravidez", orienta.
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