Pacientes do SUS em SP ganham equipamento potente que destrói tumores

Icesp também vai coordenar maior laboratório de câncer da América Latina


Um ultrassom de alta intensidade unido à ressonância magnética। Essa é a tecnologia de um aparelho que acaba de chegar ao Icesp (Instituto do Câncer de São Paulo). O equipamento ultrapotente é capaz de destruir tumores. os pacientes do SUS poderão utilizar

De acordo com a Secretaria de Saúde, o Hifu (High Intense Focus Ultrassound) é o primeiro da América do Sul e será utilizado, inicialmente, para tratar miomas e metástases ósseas. A ideia, no entanto, é ampliar o uso para outras áreas da oncologia. O investimento para aquisição do equipamento foi de R$ 1,5 milhão.

O aparelho permite investigar novas formas de tratamento sem a necessidade de cortes, cirurgia ou internação. Por não ser invasivo, o método, que dura aproximadamente duas horas, permite que o paciente realize o procedimento consciente, permanecendo acordado e podendo voltar para casa no mesmo dia.

O Hifu concentra no tumor até mil feixes de energia ultrassônica. Cada feixe passa através do corpo sem causar lesão, mas, quando convergem para o ponto selecionado, elevam a temperatura nesse local. A ressonância magnética serve para localizar e direcionar essa energia precisamente no tumor.

Para o secretário estadual de Saúde, Giovanni Guido Cerri, trata-se da democratização de um grande avanço científico.

- Além de uma excelente oportunidade para avançarmos significativamente no desenvolvimento de terapias minimamente invasivas na oncologia.

O Icesp apresentou também nesta quinta-feira o maior laboratório destinado a pesquisas sobre câncer. O Centro de Investigação Translacional em Oncologia será a unidade coordenadora de uma rede composta por 20 grupos que atuam em pesquisa básica e aplicada em oncologia. O investimento foi de R$ 2 milhões, segundo a secretaria.

O centro vai unir especialidades como epidemiologia, genética molecular, biologia celular, biologia molecular, virologia e engenharia genética, processamento de amostras (Biobanco de Tumores), laboratório de Expressão Gênica e Seqüenciamento e patologia molecular.

A secretaria diz que, com o novo centro, será possível otimizar recursos, sistematizar a coleta, realizar o processamento de amostras e testes e acelerar a difusão dos resultados obtidos nas diversas frentes de pesquisa espalhadas em importantes instituições como o Hospital das Clínicas, Incor, Faculdade de Medicina da USP, Hospital A।C. Camargo, dentre outras.

FONTE: http://noticias.r7.com/saude/noticias/pacientes-do-sus-em-sp-ganham-equipamento-potente-que-destroi-tumores-20110414.html

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